domingo, 18 de dezembro de 2011


Os micro e pequenos negócios do Simples Nacional com até dez empregados, incluindo os empreendedores individuais (EI), não precisarão de certificação digital para acessar informações do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A isenção está na Resolução 94/11, do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), publicada em dezembro.
A Resolução exclui os negócios com essas características da exigência de certificação digital estabelecida pela Circular 547, de abril de 2011, publicada pela Caixa Econômica Federal – agente operador do FGTS. A circular estabelecia o uso obrigatório da certificação para todos os micro e pequenos empreendimentos, inclusive os do Simples Nacional, a partir de 1º de janeiro de 2012.
“A certificação geraria custos e burocracia para essas empresas e inibiria a formalização de empregados” explica o secretário executivo do comitê, Silas Santiago. “Uma certificação digital custa em média R$ 200, o que ainda é alto para essas empresas”, reforça a analista de Políticas Públicas do Sebrae, Helena Rego.
Segundo ela, há possibilidade da Caixa Econômica Federal adiar de janeiro para julho de 2012 a exigência da certificação para as pequenas empresas que estão fora do Simples Nacional e que tenham, no máximo, dez empregados. A previsão é que a circular saia na segunda quinzena de dezembro. Entre os motivos, está o fato de as unidades certificadoras não terem capacidade para atender à demanda até o fim de dezembro.
Atualmente há no Brasil mais de 6,1 milhões de micro e pequenos empreendimentos formais. Entretanto, até o mês passado, existia no país apenas 1,7 milhão de certificações digitais de pessoas jurídicas de todos os portes, segundo o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Valdir Pietrobon.
“Precisaríamos de um batalhão de agentes certificadores no país mas, hoje, há no máximo seis. Cada um faz, em média, 16 certificações por dia”, explica Pietrobon. Ele avalia, no entanto, que a certificação digital é uma ferramenta de gestão que moderniza os negócios.
Resolução
A Resolução 94 do CGSN consolida todas as resoluções do Simples Nacional. O documento trata, por exemplo, do fim da entrada da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN), estabelecida pela Lei Complementar 139/11. A medida vale para as declarações referentes a 2012. Em março do próximo ano, as empresas enquadradas pelo Simples ainda precisam entregar a declaração relativa às receitas de 2011.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Como dividir o negócio com um novo sócio?


Como dividir a empresa quando um novo sócio entra no negócio? Respondido por Márcio Iavelberg, especialista em finanças
O capital de uma empresa é dividido em ações, quando ela buscou se capitalizar no mercado, abrindo sua sociedade. Ou em cotas, quando tem sua sociedade limitada em poucos sócios. No caso de uma pequena ou média empresa, quando se recebe um novo sócio, o ideal é levantar o seu patrimônio, encontrando os valores de ativo (bens e direitos) e passivo (deveres). Assim é possível chegar ao valor do negócio. Com base nele, o novo sócio aporta um capital que corresponderá a um percentual desse patrimônio, assumindo lugar na sociedade. Um novo sócio também poderá assumir lugar no contrato social em troca do seu trabalho e não somente quando possuir capital. Nesse caso, pode-se estabelecer um ganho para esse sócio e reverter essa retirada em compra de cotas. Outra opção é reverter bônus por bom desempenho em quantidade de cotas, incluindo os melhores profissionais como sócios, mesmo que com uma pequena participação.  

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Como registrar uma marca





Apple, Google, IBM, McDonald’s, Microsoft e Coca-Cola. Essas são as seis marcas mais valiosas do mundo, segundo um levantamento feito pela Millward Brown. Juntas, elas valem mais de 500 bilhões de dólares. Embora o ranking só enumere grandes companhias, as pequenas e médias empresas também podem e devem ter marcas relevantes no mercado.

Além de elaborar um planejamento para cuidar da imagem da sua empresa, é importante também investir no registro da marca. “Esse processo é mais simples do que o de patentear um produto”, explica Sandra Fiorentini, consultora do Sebrae/SP. A especialista reforça que o conceito de marca, segundo a legislação é “um sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços”. 
O registro da marca, assim como a patente, é feito no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi). Um dos primeiros passos é avaliar se a sua marca é passível de ser registrada. De acordo com o Inpi, sinais genéricos ou de uso comum que não estejam relacionados com a empresa ou o produto não são considerados marcas, já que são necessários e não podem ser apropriados por uma única pessoa. Outra dica é não misturar marca e propaganda. Expressões como "melhor", "mais eficiente" e "de qualidade" não costumam conseguir o registro, já que fogem da definição. Bandeiras e símbolos de países também são pouco recomendados. O próximo passo é fazer uma busca no banco de marcas para verificar se existe alguma igual. “Escolha a que você quer e faça essa pesquisa. Se não houver nenhuma igual, você pode entrar com o pedido”, ensina Sandra. O registro se divide em 35 classes e, em alguns casos, se as empresas estiverem em ramos muito distintos ainda é possível conseguir o registro mesmo com marcas parecidas.
Outro fator importante é determinar o tipo da marca. “Os principais tipos são nominativa, que é formada só por palavras, figurativa, apenas com símbolos, e mista, que inclui um nome e uma figura”, define a consultora do Sebrae/SP.
Segundo Sandra, todo o processo pode ser feito online. A porta de entrada é o portal do Inpi, através do e-MARCAS. Antes de começar o processo, vale consultar o manual para evitar erros que podem atrasar o procedimento.
Toda essa operação envolve custos, por isso, depois do cadastro, o candidato deve pagar uma taxa inicial. Vale lembrar que assim como no registro de patentes, as pequenas empresas têm direito a um desconto de 50%. Ao final do processo, outra taxa é paga para garantir a proteção da marca pelos primeiros 10 anos. Os valor de cada taxa pode variar bastante dependendo das características em que a marca se enquadra e do andamento do processo, começando em 30 reais e chegando a até 1400 reais em alguns casos. Com o número do processo em mãos, cabe ao empresário aguardar o exame de marcas e acompanhar a Revista Eletrônica da Propriedade Industrial (RPI), na qual são publicadas novas exigências, caso o formulário tenha erros. Com tudo em ordem, a revista traz também a publicação do pedido, quando outras pessoas terão acesso à sua marca para possíveis oposições.
Caso não exista nenhuma interferência, o registro da marca também será publicado na RPI e deve ser atualizado a cada 10 anos.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pesquisa mostra relação da TV com as redes sociais


A proximidade da internet com a televisão nos lares já começa a estimular nos brasileiros o hábito de comentar online o conteúdo dos programas exibidos na telinha. Fatos televisivos divertidos, polêmicos e inesperados ou ainda programas aguardados com grande expectativa estão motivando este comportamento nos internautas.
Hoje, a internet brasileira já soma 73,9 milhões em todo o país. Desses, 76% dos adultos afirmam que navegam na internet enquanto assistem TV e, entre eles, 54% publicam comentários na internet, 30% trocam torpedos e 67% trocam mensagens instantâneas.
Um estudo realizado pelo IBOPE Nielsen Online confirmou esse potencial que os maiores programas da TV têm para gerar grandes picos de discussão nas redes sociais, hoje acessadas por 87% dos internautas brasileiros.
A análise foi obtida a partir do BuzzMetrics, ferramenta de mensuração de conteúdos em mídias sociais, ao investigar três assuntos televisivos muito discutidos na esfera social: futebol, reality shows e novela. Nos três, um mesmo fenômeno se repete: as discussões se aquecem sempre que eventos considerados importantes pelo público acontecem.
Reality shows
De dezembro de 2010 a abril deste ano, foram encontradas quase 5 milhões de mensagens que citavam o nome dos principais reality shows nacionais. Os principais picos quase sempre estão relacionados com eventos predeterminados pelos programas: eliminação, provas por liderança, abertura e encerramento dos programas.
A expectativa criada pelos meios para determinados fatos aumentam tanto a audiência televisiva quanto o volume de mensagens na web. Isso mostra o quanto as pessoas ainda se mobilizam para se informar, conhecer ou acompanhar um fato amplamente divulgado.
Fonte: Exame

Novelas
No mesmo período, as mensagens que continham a palavra novela demonstram que o interesse do público pelo tema fica muito maior nos momentos finais da trama. Os maiores picos apontados pelo gráfico são referentes ao último capítulo de duas novelas - Passione e Tititi. O aumento das discussões online na reta final das teledramaturgias assemelha-se um pouco ao que ocorre com a audiência no decorrer de uma novela. O último capítulo geralmente desperta mais interesse dos telespectadores, mesmo daqueles que nem acompanham.
Futebol
As mensagens com a palavra futebol chegaram a quase 2 milhões, apontando a mesma tendência do comportamento dos internautas que comentam reality shows e novelas. O fato mais importante desse tema foi a despedida do jogador Ronaldo dos gramados, que incrementou em 27% a audiência dos programas esportivos em relação à semana anterior e aumentou exponencialmente as discussões nas redes sociais sobre um tema tão comentado pelos brasileiros.
Em estudo conduzido pelo IBOPE Nielsen Online, a pesquisa Social TV, foi possível perceber ainda que o período das 18 às 24h é o preferido por 85% dos usuários que comentam na internet sobre o programa que estão assistindo na TV.
Diante desses fatos, o IBOPE Nielsen Online constata que o futuro dos meios está na combinação entre eles. “Sem isso, será muito difícil, por exemplo, as empresas atingirem seus públicos-alvo. É preciso planejar cuidadosamente ações motivacionais que garantam engajamento e continuidade, e que o assunto não seja falado apenas durante alguns momentos e, depois, esquecido”, analisa Juliana Sawaia, gerente de inteligência de mercado do IBOPE Nielsen Online.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Redes Sociais


66  Estar presente em redes sociais hoje não é mais uma questão de escolha. Toda marca está, positiva ou negativamente, sendo citada na internet pelos canais que estiverem mais próximos de seus consumidores. É por isso que ter uma boa estratégia de relacionamento com os usuários nesses ambientes pode fazer toda a diferença, seja para marcas grandes e conhecidas, seja para as emergentes.

Segundo um estudo da Forrester Research, a previsão é de que até 2014, os investimentos em marketing online encostem em US$ 55 bilhões, representando 21% do total de gastos em marketing. As campanhas envolvendo mídias sociais devem crescer a uma taxa anual de 34%, mais rápido do que qualquer outra forma de marketing online. Depois dessa previsão, é preciso fazer bonito. De nada adianta investir para expandir fronteiras em mídias sociais se não houver um bom programa de ações para atrair o público-alvo e gerar um bom sentimento.
Veja a seguir o que marcas mundiais como Coca-Cola, Starbucks, Dell, Dunkin Donuts, JetBlue e The History Channel estão fazendo para se comunicar com seus consumidores em espaços online e o impacto dessas ações para o nome e os negócios das empresas. 

Fonte : Exame

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Como o varejo pode usar as mídias sociais em seu favor



Estabelecer uma presença online é hoje uma condição importante para que os varejistas ganhem em exposição, já que os consumidores fazem primeiro pesquisa de preços e produtos na internet antes de partir às compras. Sim, 81% dos consumidores brasileiros utilizam a internet para pesquisar preços, segundo a eCMetrics, agência global de mídia social especializada no uso estratégico, execução e monitoramento de mídia gerada pelo consumidor.

Segundo levantamento divulgado em fevereiro deste ano, 74% dos consumidores também usam a web para pesquisa modelos e imagens de produtos, enquanto 68% usam a ferramenta para pesquisar detalhes como desempenho e dimensões de produtos, locais de compra (67%) e lançamentos (64%).
Mais do que entrar nos sites corporativos ou de e-commerce para as informações “oficiais”, o consumidor também busca informações genéricas, opiniões de outras pessoas, resenhas, matérias jornalísticas ou blogs falando da empresa e/ou do produto. Tudo para formar uma opinião e só então decidir-se pela compra.
Há três pontos cruciais que uma empresa de varejo deve ter em mente ao construir sua marca online.

1. AUTENTICIDADE
O que você diz deve fazer sentido para a sua marca em termos de mensagem e relevância. Deve ser coerente com a imagem que você construiu ou deseja construir. Autenticidade tem a ver com o caminho que você escolhe, com o seu core business. Online e offline.

2. CONECTIVIDADE
- Encontre sua audiência no lugar certo, no momento certo, quando as pessoas estão receptivas à sua mensagem.
- Localize os formadores de opinião/influenciadores. Podem ser blogueiros, jornalistas, consumidores com muitos seguidores.
- Pense em como colocar o seu produto nas mãos dos consumidores, para que eles possam experimentá-lo de alguma maneira.
- Identifique pontos de interseção ao longo do dia, quando, na rotina diária, os consumidores estão mais disponíveis para interagir nas mídias sociais e, especificamente, interagir com ações relacionadas ao seu produto?

3. UTILIDADE
Ofereça seu conhecimento. Não fale necessariamente sobre a sua marca. Conselhos grátis são sempre apreciados. Se você ou a sua empresa forem vistos como alguém que contribui com os outros, há mais chance de ser bem visto e de que falem de você. E, principalmente, há mais chance de que a sua marca seja a primeira a ser lembrada no momento da compra.
Com as mídias sociais, ficou mais fácil interagir, compartilhar opiniões, fornecer informações úteis, ouvir necessidades. Por exemplo: um corretor de seguros pode oferecer dicas sobre como baratear o seguro do carro. Um fabricante de remédios para dor de cabeça pode participar de fóruns que discutem soluções para dores crônicas e compartilhar pesquisas.
E uma rede de varejo pode orientar os consumidores a fazer boas compras e com isso não estourar o orçamento doméstico.

Fonte: Digital Markketing.

sábado, 9 de abril de 2011

Marketing digital: muito além dos números

Com cerca de 73 milhões de usuários, maiores de 16 anos, o Brasil é o país com maior população online da América Latina. Líder em compras pela internet, possui 65% da população entre 18 e 49 anos conectada na rede. Isso significa que o país tem um potencial e tanti para a publicidade online.
Quem afirma isso é a presidente do Comitê Regional Sul do IAB Brasil, Claudete Tavares, que palestrou durante o Digitalks nesta quarta-feira (6), em Florianópolis (SC). A diretora executiva de mídias digitais do Grupo RBS lançou uma provocação para o público ao demonstrar a pequena participação da internet no faturamento publicitário brasileiro. Aqui, apenas 4,6% da verba investida é direcionada para os meios online, enquanto no mundo esse percentual é de cerca de 12%.
O motivo desta desproporção é simples: falta de cultura digital. Os clientes das marcas estão presentes na rede, interagem nas redes sociais e se adaptam rapidamente às novas plataformas e tecnologias digitais. Do outro lado, muitas empresas ainda não conseguem acompanhar essa dinâmica.

"Há uma resistência muito grande. Existem grandes veículos com altos índices de a audiência e é difícil trocar o certo pelo incerto. Além disso, existe uma certa carência por parte dos profissionais das agências para orientar clientes e agências."
Claudete Tavares, presidente do Comitê Regional Sul do IAB Brasil

Para Cristhian Meyer, presidente da Associação Brasileira das Agências Digitais em Santa Catarina (Abradi-SC), é preciso “aculturar” o cliente, mostrar a interação e os resultados possibilidades pela publicidade online.
 
"Hoje, você consegue impactar o mesmo internauta em diferentes canais, sem ser preciso estar em um grande veículo. E este é um mercado que vai expandir."
Gabriel Kenski, diretor de negócios da Media Factory

Fonte: Acontencendo aqui.